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Mostrando postagens de agosto, 2017

VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA

Sou uma mulher sem filhos e confesso que embora tenha melhorado muito em relação a encarar procedimentos cirúrgicos com algum equilíbrio emocional, sempre tive medo, muito medo de parto e sobre este prisma, considero até um livramento o Universo não ter me feito passar por esta experiência, apesar de adorar crianças, Considero que parto é para as fortes. Há tempos penso em escrever sobre este assunto, mas não sei porque, acabei desistindo. Talvez tenha sido por me considerar uma pessoa sem conhecimento, vivência da causa. Lendo uma matéria no jornal sobre o assunto, não pude deixar de me comover com a mãe que foi armada para a sala de parto decidida a acabar com a própria vida, caso sofresse nova violência. Contar com a humanidade e o acolhimento dos profissionais de saúde envolvidos em todas as etapas do cuidado com a saúde é essencial em todas as situações, ainda mais no parto onde este grande mistério que é a vida se manifesta. Uma amiga, mãe de duas filhas agora

O IMPÉRIO DA FELICIDADE

P​ enso que cometi um erro. Falar sobre felicidade e tudo que existe sobre pensamento e  atitudes​  positiv as​  é um pouco discutível neste tempo em que as pessoas se veem obrigadas a serem sempre "felizes, assertivas e só focar no bem". Isso, na minha visão, acaba criando uma ideia de que existem sentimentos "bons ou ruins" (eu mesma acreditei nisso até pouco tempo, ainda aprendo). Sentimentos são sentimentos e devem ser acolhidos. E só. Sentimentos são como os dentes que temos na boca. Eles têm sua forma e função. A mastigação eficiente precisa de todos os dentes juntos. A falta de um ou mais dentes altera todo o processo.  O que você tem de " pior" ? O que desse pior, você  esconde a "sete chaves" porque ia destruir a sua reputação? E aquela tristeza, aquele medo? E quando você errou feio e todo mundo riu da sua cara? E aquela mágoa, aquela raiva, aquele ódio que você tem de coisas antigas que ainda te corrói? E a vontade de se

MINISSÉRIE RECORTES DO NOSSO TEMPO - CAPÍTULO FINAL: O QUE DIZER?

SOBRE PRAZERES, MÉTODOS E OBRIGAÇÕES

As pesquisas para a melhoria do blog sempre vão continuar tanto no aspecto do conforto na navegação do leitor, mas também quero propor que me ajudem sugerindo temas que desejam ver aqui e dentro do possível vou trazendo assuntos que sejam cada vez mais do interesse de todos. Escrevo por amor e nas pesquisas que tenho feito principalmente em blogs bem sucedidos, tenho visto que estes blogueiros famosos fazem um monte de coisas que ainda não sei fazer, aprendo. Vejo que há muitas regras que vou sem a menor pressa tentando implementar por aqui, mas por outro lado fico pensando: não quero perder a minha espontaneidade. Há recomendações variadas, até mesmo sobre a quantidade de palavras utilizadas num post.  O blog PSICOLOGIA EM FOCO tem um modo diferente de atuar (pelo menos ainda não vi igual). .Ao mesmo tempo que há conteúdos que visam ajudar no cotidiano do leitor, também há textos que não produzem necessariamente um "modo de fazer, um modo de agir" ao leitor, mas

MINISSÉRIE RECORTES DO NOSSO TEMPO: O QUE DIZER?

O Blog  PSICOLOGIA EM FOCO  por ser uma espécie de diário, é também um tipo de revista pois busca produzir textos autorais, mas não se furta em trazer imagens e textos de outros autores pois, na minha opinião, é um modo de "fotografar", "recortar" a realidade, procurando capturar o presente no seu instante, por isso a ideia da minissérie de "dois capítulos" chamada RECORTES sobre tecnologia, sabendo que estes avanços vieram para ficar, tendo um lado muito útil em nosso cotidiano e o que ela nos traz além disso é um pouco a reflexão a ser provocada. Regina Bomfim