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FUNCIONÁRIO SIM, MAS COM OLHAR DE DONO: A COMPETÊNCIA DO MOMENTO





O intraempreeendedor sabe onde quer chegar, pensa no negócio de maneira global e começa a conquistar espaço nas organizações

Fonte: Boa Chance

Para ser um empreender não necessariamente é preciso ser dono de um negócio. Um conceito que vem ganhando força  nas empresas - Independentemente do porte - é o de estimular os funcionários a empreender dentro da própria companhia. Profissionais que apresentam capacidade diferenciada de analisar cenários, criar ideias e planos de negócios, mitigar riscos e buscar novas oportunidades no mercado, hoje são tratados a peso de ouro em muitas organizações. Não por acaso, esse perfil chama cada vez mais a atenção de recrutadores em processos de seleção.


São nas empresas do ramo de tecnologia e telecomunicação que os empreendedores corporativos em geral encontram terreno fértil para atuar, o que não significa que em outros setores eles não se destaquem. Afinal, pessoas dispostas a apresentar soluções inovadoras que ajudem a resolver problemas, melhorar processos produtivos e ampliar lucros podem ser bem-vindas em qualquer segmento, desde que a empresa forneça um espaço adequado para que as ideias sejam trabalhadas.

No entanto, há quem entenda que a prática do intraempreendedorismo não é tão simples quanto parece na teoria, principalmente em empresas que têm estruturas hierarquizadas e processos burocráticos. Para a diretora da consultoria LHH, Margareth Columa, a motivação no ambiente interno é essencial para que os empreendedores corporativos se sintam à vontade para trabalhar, pois muitas companhias exigem de seus colaboradores comportamentos intraemepreendedores sem sequer propiciar um ambiente adequado.
- O apoio de líderes é fundamental para a implementação de uma cultura intraempreenderora na empresa. O empreendedor naturalmente precisa de certa autonomia, dedicação de tempo, espaço e recursos para vender suas ideias. Não são todas as empresas que estão dispostas a fornecer isso e correr esse risco, ainda mais num momento de crise.


ESTÍMULO

Mas é justamento em tempos difícieis da economia que o intraempreendedor deve ser valorizado nas empresas, Na opinião de Cezar Kirszenblatt, gerente de Conhecimento e Competitividade do Sebrae/RJ. ele diz que o trabalho da instituição tem se intensificado nessa questão, com a oferta de cursos e palestras especialmente voltados para a gestão de pessoas nas pequenas empresas. A ideia é estimular os empresários a identificar e a incentivar funcionários com habilidades empreendedoras.

A tarefa, contudo, não é fácil. a presença de um empreendedor na equipe ainda gera desconforto em alguns espaços corporativos. Cezar lembra que, muitas vezes, as organizações restringem a ação dos colaboradores por receio de que eles se tornem um futuro concorrente no mercado. O intraempreendedor estrutura uma ideia, cria planos de risco, conhece a fundo o negócio e torna-se capaz de criar uma empresa rentável e competitiva.
- Muitos empresários têm receio de investir nessa capcidade do colaborador e depois ter que competir com ele. É  uma forma errada de pensar, pois estimular o empreendedorismo corporativo é um maneira de reter talentos. Queremos desmistificar essa questão, que é comum pricipalmente nas pequenas e médias empresas.




DIFERENÇAS
Um estudo feito pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EAESP) mostrou que, embora sejam termos parecidos, empreendedores e intraempreendedores apresentam diferenças de comportamento e expectativas em relação à carreira. No primeiro grupo, existe uma preocupação latente com a assertividade do negócio. A empresa é a razão da vida deles, o que os torna extremamente comprometidos e responsáveis com o negócio. Já os intraempreendedores gostam da atividade corporativa e suas ambições estão mais voltadas para o reconhecimento do trabalho por parte dos líderes e para a conquista de prêmios, benefícios e remuneração.

Os empreededores também se diferenciam dos intraempreendedores por se relacionar melhor com os funcionários e estar mais atentos aos investimentos de longo prazo. Os dois grupos também se distinguem em relação ao modo como enxergam oportunidades - os donos das empresas usam mais a intuição do que os intraempreendedores. As competências similares apontadas pelos entrevistados são a força de vontade para exercer as atividades, entusiasmo e motivação para gerir os negócios.

Na avaliação de Cyndia Bressan, professora e coordenadora do MBA Gestão de Pessoas por Competências, Indicadores e Resultados do Instituto de Pós Graduação e Graduação (Ipog), um intraempreendedor precisa conhecer bem o negócio da empresa, estar antenado com o mercado e seus concorrentes, se atualizar constantemente e ter "fome" de novos aprendizados.
- São pessoas que gostam de desafios e podem ter certa dificuldade em lidar com regras e rotinas. As empresas precisam incentivar esse "olhar de dono" em seus colaboradores, muitas já encaram essa questão como valor organizacional.


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