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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Nunca ouvimos falar tanto em sustentabilidade como nos últimos tempos. A preocupação com a preservação do planeta é a garantia de vida às gerações que ainda estão por vir, trouxe o debate para a mídia, governos, empresas e escolas que, desde muito cedo, conscientizam crianças da Educação Infantil. Hoje, a educação ambiental faz parte do conteúdo curricular e tornou-se um dos conhecimentos mais importantes para a formação de cidadãos éticos, capazes de cuidar do mundo com responsabilidade. No entanto, embora a escola se empenhe, cada vez mais, em fazer a sua parte, a verdadeira educação ambiental se inicia dentro de casa, a partir de pequenas e simples ações do dia a dia que são transmitidas através dos exemplos dados pelos pais. Ana Maria de Andrade

A CARPA E UM TOQUE DE ARTE

Desmistificando, ou melhor, trazendo um novo enfoque a um conceito muito enraizado no Senso Comum (grifos meus) A carpa japonesa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros - mas pode atingir três vezes esse tamanho, se colocada num lago. Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que o cerca. só que neste caso, não estamos falando de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual. Enquanto a carpa é obrigada, para seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras de nossos sonhos. Se somos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, em vez de nos adaptarmos a ele, devemos buscar o oceano - mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa. Pense nisso. Existe um oceano esperando por você. Luzia Campos Lapa

ENQUANTO...

" Enquanto buscamos o inacessível, tornamos impossível o realizável". Robert Ardrey

OS DESFOCADOS: QUASE 20 ANOS DEPOIS DA "INTELIGÊNCIA EMOCIONAl", DANIEL GOLEMAN (corrigir)

Maíra Amorim Existem três tipos de foco: interno, externo e o foco no outro. O problema é que, com cada vez mais tecnologias e informações interrompendo o fluxo do trabalho, quase ninguém presta atenção em prestar atenção, e a falta de foco atinge mais e mais profissionais. Foi por esse motivo que - 19 anos depois de lançar "Inteligência emocional" e popularizar o conceito que orienta departamentos de recursos humanos até hoje - psicólogo americano Daniel Goleman escreveu "foco" (Editora Objetiva). Em conversa pelo telefone com o Boa Chance, Goleman conta que a preocupação com a falta de foco da atual geração o levou a investigar a questão. Goleman reconhece que, diante de tantas distrações trazidas por redes sociais, smartphones etc., está cada vez mais difícil conseguir se concentrar. E, como consequência de uma geração que interage mais com máquinas do que com pessoas, diz, as empresas precisam ficar mais atentas e passar a ensinar seus

A ALEGRIA DOS PEIXES

  Chuang-Tzu e Hui Tzu atravessaram o rio Hao pelo açude. Disse Chuang: "Veja como os peixes pulam e correm tão livremente, isto é a sua felicidade". Respondeu Hui: "Desde que você não é um peixe, Como sabe O que torna os peixes felizes? Chuang respondeu: "Desde que você não é eu, Como é possível que eu saiba que eu não sei O que torna os peixes felizes"? Hui argumentou: "Se eu não sendo você Não posso saber o que você sabe; daí conclui que você, não sendo peixe, não pode saber o que eles sabem." Disse Chuang: "Um momento. Vamos retornar à pergunta primitiva O que você me perguntou foi: 'Como você sabe o que torna os peixes felizes? Dos termos da pergunta, você sabe evidentemente que eu sei o que torna os peixes felizes." "Conheço a alegria dos peixes no rio através da minha alegria, à medida que vou caminhando à beira do mesmo rio (A via de Chuang - Tzu) _______ O saber humano é construído muito mais no que se sente do que no c

DO AMOR E DA VIDA... UM TOQUE DE ARTE

O Amor (e todas as demais relações que travamos no mundo) não é um rio de águas plácidas. Há momentos de discórdia que são naturais do convívio entre pessoas diferentes. Quando a paz é instalada num relacionamento à custa da anulação do outro, do sentimento que "só pode ter um vencedor e um vencido", algo pode estar errado. Quando passamos a deixar de dar nossa opinião para não aborrecer, para não causar briga de modo a não haver "discussão", o valor libertário da briga como busca do melhor, como troca, parceria entre pessoas que estão juntas, não com como quem coloca sua vida na mão do outro, mas como seres humanos integrais, se perde. Lembram da moral da história do Patinho Feio? Ele estava todo tempo no lugar errado. Era cisne no meio de patos. A pessoas em geral costumam compreender esta história pela perspectiva da beleza e feiura, mas sugiro entendê-la como a capacidade de nos conhecermos e descobrirmos o "nosso lugar". O nosso lugar deve ser

POR MAIS QUALIDADE DE COMUNICAÇÃO

EMPRESAS: Agência alerta quanto a qualidade na comunicação A comunicação é o calcanhar de Aquiles de quase todas as empresas, diz Ana Guedes, sócia-diretora da Zelig Comunicação (treinamento@zeligcomunicação.com.br) especializada em comunicação interna. A observação dessa dificuldade no meio corporativo motivou a agência a criar o curso *"Capacitação de lideranças para a prática da comunicação de qualidade", carro-chefe do braço de Treinamentos, que será lançado nesta quinta, quando se comemora o Dia Mundial da Qualidade nas empresas, instituído em 1990 pela ONU. - A qualidade está intimamente ligada à produtividade, aumento de lucro e satisfação do cliente. Mas ninguém é treinado para se comunicar com qualidade, e o pior erro é pressupor que a comunicação de uma empresa deveria ficar por conta de um departamento - diz Ana. Deve- se tirar da cabeça que a alta diretoria deva dar as diretrizes e os funcionários devam ter o papel de simples cumpridores de ordens. Esse mode

VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS MAIS DO QUE DOBRA EM DEZ ANOS

Número de registros cresceu 123,9% entre 2002 e 2012 Por Sérgio Ramalho Fonte: O Globo A mancha roxa em torno dos olhos contrasta com a pele alva e vincada pelo tempo de Emília, de 82 anos. Viúva, mãe de três filhos e avó de nove adolescentes , ela teve o rosto marcado por um soco desferido por um dos netos dependente de drogas. A agressão sofrida pela aposentada em meados de 2012 evidenciava uma triste realidade. Naquele ano 60.004 pessoas com mais de 60 anos recorreram às delegacias para denunciar algum tipo de violência vivenciada em casa ou na rua. Significa dizer que, a cada sete minutos, um idoso foi agredido ou desrespeitado no estado. Os números alarmantes integram o "Dossiê pessoa idosa 2013" divulgado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), que faz um balaço entre os anos de 2002 e 2012. O relatório transforma em dados estatísticos o drama vivido ao longo de uma década por idosos como Emília, que chegou a relutar em recorrer à polícia após s