Na verdade, estar na área clínica foi o que me fez escolher a Psicologia. O contato com as vastas informações na faculdade, aliado ao que estava em voga na época, me fizeram crer com entusiasmo nos grupos como capaz de acelerar, pelo contágio o progresso do indivíduo, mas com minhas próprias vivências de pessoa individual, pelos estudos, comecei a perceber que uma alma perturbada, produz uma cidade, um país, um mundo perturbado. Na minha opinião, o ponto de partida sempre acaba sendo o indivíduo.
Atuei na educação e no Terceiro Setor como psicóloga institucional. Mesmo revendo meus conceitos, valorizo e respeito o que vivi, assim como os profissionais que militam nos caminhos coletivos da psicologia.
Este retorno à emoção inicial da escolha profissional tem sido desafiador e me traz imenso prazer de estar mais próxima da verdade que me moveu na escolha do meu ofício.
A prática clínica aconteceu sempre de modo secundário às atividades acima citadas, assim como os trabalhos voluntários feitos.