Por Regina Bomfim O que fazer quando um jovem começa a despertar sua sexualidade de forma intensa sem cair na armadilha de dizer, se for menina, que homem não presta e que só estão interessados em "usar" as meninas ? No caso dos meninos, já há um incentivo, até mesmo uma pressão social para a vivência sexual, mas que muitas vezes descamba para uma atitude que desvaloriza o ser humano de outro gênero. O que fazer para que o nosso discurso não transforme o sexo em algo sujo, que deve ser temido e causador de doenças? O que fazer quando o mundo da TV e da internet se antecipa em fartas imagens muitas vezes gratuitas que muitas vezes ignora o prazer da mulher (isso está mudando com a presença de mulheres na criação e roteiro)? O que fazer para não perder a oportunidade de criar com o jovem um canal de confiança, apesar das dificuldades de abordar o assunto ? Falar de sexo é falar de prazer, de um prazer que não podemos negar que não existe. Seria encarar o assun...