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"A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA" AS ARTES SERÃO ETERNOS COMBUSTÍVEIS DA SAÚDE DO CORPO E DA ALMA

A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA: AS ARTES SERÃO ETERNOS COMBUSTÍVEIS DA SAÚDE DO CORPO E DA ALMA!


Seminário pauta a política cultural do Rio

Artistas diversos e pensadores se reunem hoje e amanhã no Parque Lage

Por Luciana Martinez

A
palavra de ordem na cultura é convergência. Assim pensa a pesquisadora e professora da UFRJ Heloísa Buarque de Holanda, curadora do seminário Verão da Cultura. Urgente, que ocorre hoje e amanhã no Parque Lage. O evento vai reunir um vasto e heterogêneo grupo de agentes culturais para discutir os novos caminhos da cultura, traçar um mapa de tendências e ajudar na elaboração de políticas culturais de longo prazo no Estado do Rio.
- A curadoria não é temática, não tem mesas específicas sobre música, literatura. Está tudo junto e misturado. A proposta é discutir questões ligadas à cultura com as diferentes vertentes que a compõem. A minha sensibilidade como curadora foi perceber que é na circulação e na mistura que os avanços vão acontecendo - afirma a pesquisadora.

Entre os convidados estão Perfeito Fortuna, o designer Fred Gell, Deborah Colker, Vik Muniz e Chacal. O poeta acredita que a conversa entre diferentes segmentos da arte vai incitar debates interessantes:
- Os artistas tem pouco contato entre si. Em um encontro como este, será possível entender como cada um pensa sobre os assuntos que estão em pauta, como a questão do direito autoral e da internet. Por muito tempo, o artista viu a era digital com um pé atrás, devido a dificuldade de encontrar meios de remuneração. Agora isso já parece possível.

O seminário faz parte do Plano Estadual de Cultura, projeto que a Secretaria de Estado de Cultura começou em 2009 e deve ficar pronto no fim do ano.
- Precisamos pensar e identificar qual é a nossa cultura e e papel dela no estado. O Rio de Janeiro vive um impulso de desenvolvimento. O seminário quer pensar justamente como a cultura pode contribuir para esse avanço, que propostas podemos oferecer - diz a secretária de cultura Adriana Rattes.

Ao observar novos rumos da cultura, Heloísa detectou uma tendência: a questão social está cada vez mais presente na arte; além disso, os artistas cada vez mais se expressam em múltiplos suportes.
- Os agentes culturais estão cada vez mais voltados para a responsabilidade social. O que no início parecia puro marketing passou a ser uma preocupação genuína . Isso está em nossos convidados: Vik Muniz e Oskar Metsavaht, por exemplo, também têm organizações sociais. Os artistas estão mais atentos às questões ambientais e sociais. Podemos observar que hoje o lado artístico já não se basta - complementa ela.

O momento de debater a cultura no Rio não poderia ser mais propício. Ddepois de algum tempo à sombra de São Paulo, a cidade retoma aos poucos o seu status e se reafirma como polo de investimento.
- Depois de um período longo de depressão, a auto estima dos fluminenses está voltando. é hora de descobrirmos quem somos nós e relembrarmos que somos muito bacanas. - afirma Heloísa.

Oficinas e 'Workshps'

O evento que começa às 14h, é dividido em três módulos: as mesas de debates; as chamadas "redes de idéias", com exemplos de inovação; e as "redes de experiências" com casos que vão ser estudados. O evento é gratuito, senhas serão distribuídas duas horas antes de cada rodada. A programação completa está em http://www.cultura.rj.gov.br/veraodacultura.

Em paralelo, oficinas e workshops acontecerão até amanhã e três espaços expositivos vão reunir trabalhos de novos artistas, com Antônio Bokel e Rodrigo Villas Boas com curadoria de Marcos Antônio Teobaldo. Para encerrar o debate - e também o verão -, a Orquestra Voadora se apresenta amanhã, às 20h.

Fonte: Jornal O GLOBO -Segundo Caderno

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