obs: ao trazer uma parte deste texto, me refiro a todos os profissionais de saúde. Me incluo.
(...) Falamos de dor e ouvimos digressões acerca dos avanços tecnológicos da medicina. Falamos de empatia e ouvimos elogios aos novos descobrimentos da informática, que em muitos casos dispensam a figura do profissional de saúde, prescrevendo receitas, fazendo diagnósticos e até mesmo promovendo algum tipo de aconselhamento ao paciente.
Falamos em angústia e ouvimos acerca dos avanços medicamentosos que tratam da depressão, do pânico e de outras tantas manifestações do desespero humano.
A dor e a pessoa do paciente podem interessar em apenas alguns aspectos do desdobramento, mas raramente poderão significar algo em termos tangenciais no próprio significado da condição humana incluindo-se aí desde de conceitos como solidariedade, fraternidade e ternura até outras tantas manifestações que decididamente nos torna Pessoas Humanas! Por mias redundante que essa junção possa significar.
A empatia genuína é algo que nos torna capaz de um envolvimento com a dor do paciente na sua condição humana, estabelecendo-se uma relação interpessoal entre dois humanos (...)
Fonte:
Valdemar Augusto Angerami - Temas Existenciais em Psicologia - Editora Thomson 2006
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