"Frequentemente quando encontro um paciente lutando com algumas das mesmas questões neuróticas que me perseguiram durante toda a vida, questiono se posso levar meu paciente para além do ponto em que eu mesmo cheguei.
Há dois pontos de vista opostos: uma visão analítica tradicional mais antiga em menos evidência hoje, depende que somente o terapeuta cabalmente analisado é capaz de acompanhar os pacientes até uma resolução completa dos problemas neuróticos, ao passo que os pontos cegos dos clínicos com questões neuróticas não resolvidas limitam a ajuda que são capazes de oferecer.
Um dos aforismos de Nietzche expressa uma concepção oposta: "Alguns não consegue afrouxar suas algemas e, ainda assim são capazes de redimir seus amigos". O ponto de vista de Karen Horney sob o impulso de auto-realização (que indubitavelmente emerge da obra de Nietzsche) é relevante: se o terapeuta remover os obstáculos, os pacientes amadurecerão naturalmente e perceberão seu potencial até mesmo atingindo um nível de integração além daquele do terapeuta facilitador (...)."
(Irvin D.Yalom)
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