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O CAPITAL CULTURAL É A NOVA VANTAGEM COMPETITIVA



Fonte: ABRH - RJ (Boa Chance)


Atração internacional da RH-RIO 2014, autor britânico Richard Barrett aconselha empresas a medir suas culturas e descobrir valores

O futuro do conceito de produtividade está diretamente ligado ao desenvolvimento da cultura organizacional. Para construir uma organização de alto desempenho produtivo é preciso medir a cultura, descobrir quais são os valores pessoais dos funcionários e aqueles que eles veem e gostariam de ver na organização. A análise é do autor e comentarista social britânico Richard Barrett. Atração internacional do RH-RIO 2014, ele garante que o "capital cultural é a nossa nova fronteira da vantagem competitiva".

Para melhorar a produtividade humana, diz Barrett, é preciso construir uma cultura que permita aos funcionários atender suas necessidades. Ele lembra que a cultura de uma organização é o reflexo dos valores e crenças dos líderes, já que as pessoas são responsáveis pelas transformações.
- Quem você é e o que você representa tornam-se tão importantes como a qualidade dos produtos e serviços que você vende. Mas, é preciso entender de onde vem a cultura - alerta Barrett, que fará palestra magna no primeiro dia do congresso com o tema "A Organização Dirigida por Valores".

ENTROPIA CULTURAL

Barrett acrescenta que, após medir a cultura da empresa, o resultado, em função da profundidade do diagnóstico, permite a constituição de equipes de alto desempenho. Um dos caminhos, diz é checar a entropia cultural, que é a qualidade de energia consumida ao fazer um trabalho desnecessário, improdutivo. São conflitos, atritos e frustrações que os empregados encontram em atividades diárias e que acabam impedindo as organizações de operar com desempenho máximo. 

Segundo ele, a principal fonte de entropia cultural de uma organização são as ações baseadas no medo e nos comportamentos dos líderes, gerentes e supervisores.
Ele diz que, quando os líderes estão ansiosos e com medo, a entropia cultural aumenta e diminui o envolvimento dos funcionários. Por outro lado, quando dirigentes desenvolvem confiança e a organização incentiva seus funcionários a serem responsáveis pelos seus trabalhos, dando-lhes carta branca para tomar inciativas que aumentem o desempenho, a entropia cultural diminui e o engajamento pessoal aumenta.
- Em organizações com alta entropia cultural, líderes estão focados em suas próprias necessidades. Já onde há baixa entropia cultural, os gestores se preocupam em atender às necessidades de todos os stakeholders da organização, gerando altos níveis de envolvimento pessoal, suporte ao cliente, atenção dos investidores e boa vontade da sociedade - ensina.

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