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AUTOSSABOTAGEM SERIA SINTOMA BEM COMUM

AUTOSSABOTAGEM SERIA SINTOMA BEM COMUM


Por Amanda Wanderley


Fonte: Boa Chance

A "Síndrome do impostor é fenômeno comum em profissionais com alto nível de expectativa quanto ao seu desempenho. Eles estão sempre atribuindo seu sucesso a fatores externos, como sorte e bons relacionamentos. Sabe aquela velha história do "eu estava no lugar certo, na hora certa"? O que parece postura modesta pode mascarar um sentimento de insegurança que, mal administrado, desencadeia a autossabotagem.
- A síndrome também é chamada de fraude, porque quem sofre se considera uma farsa a ser desmascarada - explica a coach Vera Hirsch Pontes. - Mesmo quando há sorte, é preciso estar preparado para tirar proveito dela.

Segundo Vera, a síndrome foi identificada pela primeira vez nos anos 80, por uma pesquisa de comportamento feminino. O estudo mostrava a dificuldade das mulheres de se apropriarem do próprio sucesso. Mas tarde, diz a coach, descobriu-se a postura como comum a homens e mulheres.

PROTEÇÃO CONTRA INSUCESSOS

Algumas atitudes são sinal de alerta para o que pode vir a se tornar problema. a sobrecarga de trabalho por conta própria é um. Quando o profissional faz muito mais que o escopo de trabalho exige ou quando acha que tem que dominar todos os conhecimentos técnicos.

- Alguns ainda sabotam qualquer ação que precisem exercer, criando obstáculos e questionando possíveis erros a fim de se proteger em casos de insucesso - explica Eva.

Especialistas estimam que 70% das pessoas, em algum momento da carreira, sofreram ou ainda sofrerão a síndrome do impostor, seja na empresa ou em propostas de mudança de emprego.

Marcus Veloso trabalhava na área da contabilidade de uma empresa de navegação quando foi convidade a assumir um cargo de coordenação na mesma área , mas de uma companhia do setor elétrico. Não topou por não acreditar ter as competências necessárias.
- Não me arrependo. Acho que não daria conta, mas muito me chamaram de maluco. Inclusive, meu chefe na época. - diz ele, que disse ao contratante não se sentir preparado.
- No fundo, todo mundo tem a síndrome. O problema é como lidar com ela - afirma Raphael Falcão, diretor da Hays, empresa de recrutamento de cargos de alta e média gerência, acrescentando que a melhor forma de lidar com ela é através da transparência.

Segundo Falcão, num processo seletivo, é difícil encontrar um profissional com todos os requisitos que o cliente quer. Por isso, o candidato pode e deve indicar, sem drama, que ele não é ainda capaz atender algumas demandas.
- 97% das empresas estão dispostas a desenvolver as pessoas que contratam.

É uma questão de potencial, explica Eva. a coach diz que ninguém está 100% pronto, mas as pessoas têm características que merecem aposta.
- O mercado está muito exigente, e não há espaço para dúvida, mas o profissional não pode lidar com o problema sozinho. A empresa deve ajudar. Responder "não sei" e buscar feedbacks são uma forma positiva de administrar a síndrome.

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