A palavra Carma que nas várias religiões orientais se refere à Lei de Causa e Efeito - Toda ação possui uma reação igual e em sentido inverso - foi absorvida pelo Senso Comum de modo bem interessante. Nosso intuito é trazer uma visão diferente da que é vista no cotidiano.
CARMA É COM VOCÊ E NÃO COM O OUTRO
POR WANDERLEY OLIVEIRA
Os sofrimentos da vida são maiores quando você se culpa e não te oferece um tratamento de bondade, porque nasce dai um sentimento corrosivo de desvalor pessoal. E, quem não está bem consigo, quer mudanças para fora, quer mudar a todos. Todos são problemas, menos você. É assim que acontece com quem se deprime na baixa autoestima
Nesse clima você vai agir com a conduta ingrata, infeliz e impossível de querer mudar os outros ou responsabilizá-los pelo que te acontece.
Ninguém muda ninguém. Isso é uma ilusão profunda da mente humana. Isso é tão grave que muitas pessoas chamam de carma a persistente tarefa de transformar quem diz que ama. E quem conseguiu isso, se a própria pessoa não deseja mudar?
Quando você aprende a autoaceitação e o autoperdão, você se acolhe no ritmo da compaixão. Essa energia muda toda a forma de ver a vida, as pessoas e os problemas.
Nessa condição, termina o carma nessa ótica do sofrimento imposto, porque você aprende o que tinha que ser resolvido dentro de você em relação às dores da convivência com filhos, esposos, esposas, colegas, vizinhos, etc, e surge uma nova forma de olhar e agir para com tudo que acontece à sua volta.
Você tem alguma relação que está acabando com você? Pense bem nisso e analise se não está querendo coisas impossíveis em nome do amor. Com relação ao outro você pode muito pouco. Com relação a você mesmo, pode tudo.
Se você é desses que diz “essa relação está acabando comigo”, certamente está carregando nas costas o que não precisa e nem vai te fazer melhor. É bem provável que, nesse caso, você esteja acometido dessa doença de achar que pode mudar o outro e, o pior, usando as piores estratégias de relacionamento para isso.
Carma não é com o outro, mas com aquilo que você precisa resolver dentro de você na relação com o outro.
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