Costuma ser um momento tenso para profissionais de todas as áreas e níveis hierárquicos. Não é só o temor de ser avaliado, mas quem precisa comentar sobre o desempenho também está sob pressão.
Enquanto o profissional que recebe o feedback pode ficar receoso de ser humilhado, aquele que está falando tem medo que o outro fique ofendido e deixe de gostar dele.
E este medo pode fazer com que as duas partes entrem num modo defensivo - gerando um desgaste emocional e comprometendo a eficácia do processo
Enquanto o profissional que recebe o feedback pode ficar receoso de ser humilhado, aquele que está falando tem medo que o outro fique ofendido e deixe de gostar dele.
E este medo pode fazer com que as duas partes entrem num modo defensivo - gerando um desgaste emocional e comprometendo a eficácia do processo
Segundo o levantamento feito pela jornalista Cláudia Gasparini, da revista Exame, existem 8 regras universais que garantem o sucesso em qualquer nível hierárquico. Os tópicos em negrito correspondem ao texto da jornalista, mas usei minhas palavras:
1. Comece sempre pelo que há de bom:
Falar sobre os pontos positivos pode garantir um início leve da reunião. Importa ressaltar as qualidades realmente observadas, algo de fato sentido no outro. A sinceridade no elogio diminui as defesas do outro e a tensão na conversa pode se reduzir.
Falar sobre os pontos positivos pode garantir um início leve da reunião. Importa ressaltar as qualidades realmente observadas, algo de fato sentido no outro. A sinceridade no elogio diminui as defesas do outro e a tensão na conversa pode se reduzir.
2. Jamais seja genérico
Comentários positivos e negativos precisam ser palpáveis. É preciso que o outro construa uma imagem concreta do que é dito. Trazer exemplos citando dias e horários da situação descrita em que foram cometidos os deslizes. A finalidade é trazer a discussão para um plano objetivo, legitimando a crítica feita.
3. Crie um ambiente estratégico
Não é em qualquer lugar que um feedback deve ser dado. Conversa na frente da equipe, por exemplo, acaba servindo para deixar o outro preocupado com a possibilidade de ser humilhado. O ideal é que a pessoa decida onde deseja conversar.
Comentários positivos e negativos precisam ser palpáveis. É preciso que o outro construa uma imagem concreta do que é dito. Trazer exemplos citando dias e horários da situação descrita em que foram cometidos os deslizes. A finalidade é trazer a discussão para um plano objetivo, legitimando a crítica feita.
3. Crie um ambiente estratégico
Não é em qualquer lugar que um feedback deve ser dado. Conversa na frente da equipe, por exemplo, acaba servindo para deixar o outro preocupado com a possibilidade de ser humilhado. O ideal é que a pessoa decida onde deseja conversar.
4. Estabeleça regras para a conversa
Pedir no início que o outro apenas escute é uma maneira desejável de evitar o jogo de acusações e defesas. Isso pode ajudar a conter as ações extremadas. Deixar ao outro a liberdade de fazer anotações posteriores, caso deseje.
Pedir no início que o outro apenas escute é uma maneira desejável de evitar o jogo de acusações e defesas. Isso pode ajudar a conter as ações extremadas. Deixar ao outro a liberdade de fazer anotações posteriores, caso deseje.
5. Evite o tom acusatório
"Eu sinto que você" ou "me deu a impressão de que você fez" é melhor do que fazer afirmações do tipo "você é" ou "você fez". Comentar dando a ideia de uma percepção pessoal torna o outro mais receptivo porque coloca aquele que fala numa posição humana de poder ser falível ao observar um fato.
"Eu sinto que você" ou "me deu a impressão de que você fez" é melhor do que fazer afirmações do tipo "você é" ou "você fez". Comentar dando a ideia de uma percepção pessoal torna o outro mais receptivo porque coloca aquele que fala numa posição humana de poder ser falível ao observar um fato.
6. Escute também
Depois de falar, escute permanecendo também até o fim sem retrucar. Vale também ir anotando as observações do outro.
Depois de falar, escute permanecendo também até o fim sem retrucar. Vale também ir anotando as observações do outro.
7. Conclua de forma rápida
A discussão não deve ser sem cessar, mas uma breve recapitulação do que foi dito, com objetividade. É melhor concluir logo e deixar o outro refletindo sobre o assunto.
A discussão não deve ser sem cessar, mas uma breve recapitulação do que foi dito, com objetividade. É melhor concluir logo e deixar o outro refletindo sobre o assunto.
8. Dê reforço positivo
A conversa produziu alterações visíveis na conduta da outra pessoa? Não deixe de dizer a ela que você observou. Porém, para não beirar ao artificialismo, é importante não exagerar na dose.
Regina Bomfim
A conversa produziu alterações visíveis na conduta da outra pessoa? Não deixe de dizer a ela que você observou. Porém, para não beirar ao artificialismo, é importante não exagerar na dose.
Regina Bomfim
Psicóloga Clínica
Contato: 21 98186-1952/ 99489-2311
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