Choro
"Durante muito tempo supôs-se que o choro era algo a ser evitado, para demonstrar bravura e coragem. De maneira machista, chorar era tido como um atributo exclusivamente feminino. A frase antiga ouvida na escola, na rua, na família, tinha algumas variações, porém o mesmo sentido: "homem não chora", "chorar é coisa de menina". Essa ideias foram sendo mudadas. O escritor Willian Shakespeare dizia: "o choro diminui a profundidade da dor". Os cristãos no Evangelho de Mateus, capítulo 5, versículo 4, ao citar as bem-aventuranças, lembram de uma delas que está ligado a isso: "Bem-aventurados os que choram porque serão consolados", isto é, o choro como possibilidade de sinalizar para as outras pessoas, para aquilo que está a nossa volta ou para nós mesmos, que alguma coisa não vai bem".
Mario Sérgio Cortella
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