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SAÚDE MENTAL: POR ONDE ANDA?



Faz tempo que não uso texto  transcrito, mas a força das palavras se misturam com a força do sofrimento psíquico vivido pelo portador de transtornos mentais graves e daqueles que possuem o vício em álcool e em outras drogas cuja, existência se encontra devastada num grau que  move uma procura desesperada por ajuda para  começar uma nova história.

São transtornos mentais presentes em todas as classes sociais, mas a falta de recursos traz para a jornada destas pessoas muitas incertezas quanto à continuidade do tratamento.

O atendimento a estas pessoas com doenças em estado grave, é por si só um caminho que nunca é  linear, pois além de contar com os medicamentos necessários, há também a possibilidade de reações adversas assim como a adesão do paciente e familiares (quando os tem) ao tratamento. Aceitar que precisa e decidir procurar ajuda geralmente antecede a muitos combates internos, às vezes a um cansaço ou o que for, mas é um momento de poder individual que deve encontrar no profissional de saúde o suporte e o acolhimento necessário de modo contínuo.

O importante é perceber a complexidade de procedimentos e emoções que envolvem o cotidiano da equipe de saúde. Trabalhar num ambiente precário, fruto da má gestão de recursos públicos, acaba por colocar todos os envolvidos, equipe de saúde, pacientes e familiares em total indefinição, por isso  trazer este texto é necessário para ser mais uma voz a pedir mais atenção à saúde.


Peço que comentem aqui no blog, compartilhem. Seria um modo de fazer com que cada vez mais pessoas tomem conhecimento e também de ajudar o blog. Quem puder informar se houve alguma alteração nesta situação. Gratidão.

Regina Bomfim


Photo by Hailey Kean on Unsplash

Lucidez à mercê da crise 
Unidades de saúde mental do município reduziram refeições e estão sem remédios

Marcelo dos Santos, de 48 anos, está com medo de ter uma recaída. Depois de usar drogas por três décadas, conseguiu ficar um mês livre do vício. Mas ele não conseguiu essa vitória sozinho: há quatro meses se trata no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (Caps AD) Miriam Makeba, em Bonsucesso. O problema é que a unidade - que faz parte da rede municipal de saúde - enfrenta problemas, como os outros 29 Caps da cidade: falta de remédios e número reduzido de profissionais. Além disso, a alimentação oferecida aos pacientes está cada vez mais escassa: há dias em só há pão e café sem açúcar para servir. agonizantes, os centros são mais um capítulo da crise na gestão do prefeito Marcelo Crivella.
- Eu era um usuário de drogas e morador de rua. Já saí da rua e fui morar com a minha irmã, que me aceitou porque eu estava em tratamento - contou Marcelo que teme voltar à vida das drogas - Tenho muito medo que o Caps feche. Aqui eu tive apoio e carinho. Minha ansiedade parou. Foi aliviando a vontade de me drogar. Venho todo dia...

 Ia transcrever o texto na íntegra, mas o correto mesmo é deixar o link para valorizar quem de fato criou o texto. Leia mais no link abaixo...

 ARTISTAS SE ENGAJAM NA CAUSA



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