É muito fácil criticar as inibições que o outro apresenta e foram vencidas por mim, ao mesmo tempo desejar do outro consideração com o que me inibe hoje - o que me inibiu e venci e o que ainda me inibe... Sabe porque falo isso? É porque senti isso hoje em mim, mas consegui silenciar a crítica que já ia escorregar da minha boca.
O contato com as inibições/ desafios talvez envolva um aprendizado que o outro deve ter. Quantas vezes, por "saber como se faz" a gente se coloca na frente como referência, se antecipa de certo modo impedindo que o outro encontre suas soluções, mais lentamente ou não e trilhando um caminho de resolução totalmente diferente?
Fazer pelo outro mesmo sabendo que tem um ritmo diferente, mas que é competente e que realizar tal coisa poderá conduzi-lo(a) a um aprendizado que vai dar mais autonomia, autoconfiança e maturidade mais adiante?
E QUANDO O OUTRO SEMPRE ESPERA QUE VOCÊ RESOLVA?
Ah sei, é mais rápido e também pode ter se tornado um hábito, pois sempre foi feito e também o outro espera que você faça. Afinal sempre fez. Pode até ser ofensivo o momento que deixa de fazer. Você pode "virar um monstro" de repente porque disse: "você é competente para fazer".
O amor está também em deixar que o outro aprenda, criando suas próprias soluções no seu ritmo e de modo livre e criativo. É levar o outro a crer em seu próprio valor. Até quem se "ofende", depois da raiva, pode gostar quando conseguir fazer e a raiva pode cessar. Ou não. Entre vitórias e inibições a luta continua. Um dia de cada vez.. A vitória de vencer a si mesmo. Aprendizados...
Regina Bomfim
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