O desenvolvimento da sociedade ocidental foi marcado por extremos. Extremos que sempre foram muito implacáveis em fogueiras, guilhotinas e afins com o surgimento de outras realidades.
Houve o tempo em que Deus era o centro e ainda há hoje o tempo da razão como centro. Os extremos que negam outras possibilidades têm se mostrado até hoje prejudicial ao Ser Humano das mais diversas formas.
A física quântica quebrou no século passado, importantes paradigmas e estudos surgiram propondo correlações com religiões. Ciência, religiões, fenômenos paranormais pouco a pouco se aproximam através de estudos sérios, mas ainda como um "mundo paralelo" frente ao predomínio da razão que jamais deve ser menosprezada, mas talvez vista como uma das várias visões possíveis capazes de inter-relações a fim de contribuir para o bem estar da Humanidade. Isto pouco a pouco já começa a acontecer.
E hoje trazemos o olhar da igreja católica numa reflexão trazida pelo frei Leonardo A. R. T. dos Santos da OFM Petrópolis, RJ:
Durante muito tempo achávamos que bastava insistir no que era certo e no que era errado. Mas as pessoas, quando descobriam que obedecer era quase impossível, entravam num grande sofrimento. No fim das contas, desanimavam de seguir Jesus. A Igreja aprendeu, vendo o exemplo de Jesus, que o mais importante é se abrir à graça de Deus, mesmo com dificuldades. Falando como nós padres precisamos tratar os casados, o Papa lembra que não precisamos dizer tudo o que as pessoas devem fazer. " Elas são capazes de realizar o seu próprio discernimento perante situações, onde se rompem todos os esquemas". A consciência moral é o lugar onde a pessoa está a sós com Deus e o escuta. A Igreja deve ajudar a formar essa consciência e não substituí-la.
Regina Bomfim
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