Essa coisa de se forçar que todo mundo deve se amar o tempo todo é irreal. Ninguém se ama o tempo todo. E tudo bem.
É mais em direção à paz, na minha visão, ser aquilo que "dá pra ser"... Sem brigas, sem textão, nem indiretas...
A gente pode "falar na cara" e ter cuidado. E o cuidado vem talvez quando não deixamos o incômodo chegar ao insuportável "pra não haver "discussão, como se falar sobre o que incomoda fosse sempre brigar. Não precisa ser. Não precisa crescer e explodir. Saber o quando dizer e quando calar é uma arte. Calar também é um elemento das relações. Isto não contradiz a ideia proposta, mas resguardar o seu mundo interior quando achar isso conveniente é também zelar pela saúde das relações.
Por menos "disse-me-disse por trás ou suposições" e mais quero te dizer "na lata" seja, na web (creio que no privado é melhor...rs), no zap, na carta (quem ainda?), na cama, "na rua, na chuva" porque hoje temos muitos canais e a tecnologia ao invés de ser ruim nas relações, como se tem visto, pode ser bom.
É lindo quando uma relação suporta o "quero te dizer..." o que for. É sempre uma relação cheia de liberdade e movimento porque as pessoas mudam, as relações mudam.
É possível, mas também pode não dar certo, pois, a pessoa tem o direito de se manter em sua posição. Liberdade.
Quando falo liberdade, falo em exercício, porque é um exercício o pensar do mundo diferente do outro quando o que muitas vezes a gente quer é que nossa visão "vença" e me incluo nisto.
No fundo, não temos o menor controle do que o outro vai entender do que você diz e o que fica naquele tentou o diálogo, foi ter sido honesto com suas emoções. E um beijo na alma.
Regina Bomfim
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