Atualmente venho pensando sobre apegar-se excessivamente a pontos de vista. Esta dificuldade de enxergar que o que é essencial para mim, pode não ser para o outro e o quanto tal atitude pode fazer com que nos detenhamos em justificativas desnecessárias tentando converter o outro àquilo que pensamos. Isso é tentador, já vivi isso muitas vezes no cotidiano, mas ao mesmo tempo é inútil porque pode fazer com que converter o outro ao que penso se transforme no foco maior do que prosseguir no caminho que cada um tem que desenhar.
Há que se refletir se o vigor daquilo que acreditamos está em convencer o outro ou empreender os movimentos necessários para fazer acontecer o que queremos. Há situações aonde convencer é importante, quando por exemplo, você cria uma tese e precisa defendê-la para a aquisição de um título acadêmico, mas há outras situações que talvez tudo não precise todo o tempo ser colocado à prova. Será que apenas esta certeza que nos alenta já não é suficiente para seguirmos adiante?
Regina Bomfim
Regina Bomfim
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