Levantamento mostra que CEOs têm características que não são apresentadas pela média dos trabalhadores
Não é qualquer trabalhador que nasce com as características necessárias para ocupar cargos executivos e presidência de empresas, segundo a Arquitetura Humana, organização especializada em em gerenciamento estratégico humano. Ao longo de 17 anos, a consultoria pesquisou e analisou o perfil de 207 presidentes de companhias das áreas de indústria, comércio e serviços, além de órgãos de governo. O trabalho comparou o perfil desse pessoal com o da média dos trabalhadores. A principal descoberta é que líderes costumam nascer com as características essenciais ao exercício da liderança.
- Desenvolvê-las é possível, mas o preço que se paga por isso vai ser mais alto, com maiores chances de ser estressado ou ficar doente - afirma Elamno Nigri, presidente da Arquitetura Humana.
E o estudo revelou que 89% dos executivos têm senso de urgência, enquanto essa característica está presente em apenas em apenas 50,3% da população. Além disso, 85% dos líderes empresariais assumem riscos, ao passo que somente 28,6% das pessoas costumam fazê-lo.
- Muitos presidentes e CEOs costumam nos perguntar se têm o perfil para ocupar a cadeira mais alta de uma companhia. A partir dessa indagação, decidimos fazer uma pesquisa para levantar o DNA dessas pessoas - diz Nigri.
A questão da informalidade foi a que mais surpreendeu o presidente da Arquitetura Humana afinal, 60,8% dos executivos são informais, enquanto 39% do resto da população possui essa característica.
- A tendência seria achar que presidentes e CEOs têm um nível mais alto de formalidade. Porém a pesquisa mostra que os tomadores de decisãonprecisam ser informais, final, a procrastinação na hora de decidir pode resultar na perda de oportunidades - ressalta Nigri.
O nível de extroversão também foi outro item que não era previsto, de acordo com o presidente da Arquiteruta Humana: 60,8% dos executivos são pessos extrovertidas. Já na população, essa característica se faz presente entre apenas 39%
- Esse aspecto também está relacionado à questão da informalidade. A extroversão ajuda no processo decisório e no tratamento com as pessoas, o que ocupa bastante tempo dos executivos - explica Nigri.
O que não difere tanto entre presidentes e trabalhadores é o fôlego para trabalhar: 91% dos líderes possuem esse gás, contra 81% da população, Nigri chama a atenção para essa pequena discrepância. Segundo ele, um líder que tem baixo nível de energia também correm mais riscos de ter problemas em sua liderança.
- É fundamental manter um nível sempre alto de enrgia em funções que exigem atenção e concentração. Por isso que 91% dos executivos têm grande fôlego para trabalhar - diz Nigri, acrescentando que não é à toa que muitos presidentes são Workaholic, passam muitas horas no escritório, viajam muito e ficam sem férias quando necessário - Essa disposição é necessária.
Mas quem não tem essas qualidades de forma inata não pode assumir os cargos mais altos dentro de uma companhia? Segundo Nigri, podem sim, mas possivelmente essas pessoas sofrem com as consequências disso:
- Quem força a sua natureza pode acabar gerando um série de doenças decorrentes do estresse. Quem precisa forçar o corpo e a mente para agir de determinada forma pode gerar efeitos sobre eles. Ao contrário de quem tem essas características naturalmente, que não precisa fazer esforço.
Nigri diz, por exemplo, que por isso, muitas vezes, questões de sucessão em empresas familiares saem complicadas; não é raro alguém ser promovido a preseidente ou CEO mesmo sem ter o perfil requisitado.
- As empresas precisam ser mais estrategistas nesse momento e deifnir quais são as características necessárias ao líder em função do tipo de negócio. E é sempre importante um executivo que gaste 80% de seu tempo com gente e que entenda de pessoas.
ANOTE:
Gente
Executivos devem gastar seu tempo com pessoas e entender de gente.
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Energia
Fôlego e disposição para trabalhar característica: característica fundamental.
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Informal
Informalidade e extroversão ajudam a facilitar a tomada de decisões.
Para ver mais:
Fonte: Boa chance (21/10)
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