" É necessário que se permita ao paciente desenvolver seus próprios caminhos e verdades, sem nenhuma tentativa de enredá-lo no campo abusivo dos arbítrios téoricos. A psicoterapia, dessa forma lega ao paciente a sua condição de homem, fazendo com que essa condição seja norma de toda a sua conduta terapêutica. O paciente assim é respeitado de forma única, na medida em que pode descobrir as coisas de seu mundo, e dessa forma, abrir seu campo perceptivo para os fenômenos que fazem parte da sua existência, buscando alternativas dentro daquilo que ele considera como verdadeiro. Não se impõe ao paciente normas e padrões de comportamento, nem tampouco procura-se acoplá-lo a teorias pré-existentes e pré-concebidas numa total revelia à sua própria existência (...)".
Cancello, L. A. G. , " O fio das palavras, Summus Editorial, São Paulo, 1971.
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