Por Regina Bomfim
Por Regina Bomfim
Durante muito tempo, uma mulher honrada era aquela que casava virgem, vivia para cuidar da família e do lar. Os movimentos pela igualdade de direitos foram se afirmando no século XX e a mulher foi conquistando seu espaço no mundo e hoje trabalha, vive o prazer sexual mais livremente, tendo sua competência afirmada nos mais variados setores produtivos, embora ainda não tenha uma equiparação salarial com o homem, realize ainda jornadas além do trabalho e todas as discussões que a questão de gênero ainda evocam.
A mulher que escolhe ser do lar, merece ser símbolo de retrocesso a quem só resta o desvalor?
Estas mudanças se consolidaram mais no último século, tudo é de certo modo, recente. É fato. Por este motivo, a sociedade ainda passa por um momento de adaptação à novas ideias, havendo mentes relutantes frente às novas configurações do mundo (e são tantas novas configurações...) nos fazendo acreditar, como consequência, que o feminismo só deixará de ser necessário no momento que a mulher for livre para ser o que quiser e vista com igualdade.
Ser o que se quer ser é ainda um alvo a ser alcançado na evolução natural das consciências.Vivenciar suas escolhas com liberdade e responsabilidade parece ser um desafio dos séculos porvindouros em todos os setores da existência e relativo tanto ao homem quanto a mulher, sem desejar estar "in" ou "out" com as verdades de um momento histórico-social.
Ser do lar ou ser uma mulher que trabalha tem importância? Ou será que o mais importante é se sentir adequada ao lugar que se decidiu estar?
Peço desculpas aos leitores pelos problemas de formatação. Ao editar, o texto aparece com a formatação correta, o que não se repete quando o mesmo é publicado. Vamos verificar as causas.
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