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Cada vez mais torna-se impossível afirmar que ter um problema de saúde é considerar uma parte do corpo doente. E isso pode servir para estimular que o indivíduo desenvolva consigo próprio uma atenção maior aos movimentos da sua mente-corpo no cotidiano.
E mais uma vez a intenção aqui não é assumir o lugar do dentista, mas sempre que possível poder auxiliar a produzir uma cultura de prevenção. Procure um especialista. Aproveito este momento de troca para quem conheça algum projeto social ou afim para quem não pode pagar. Da minha parte conheço aqui no Rio de Janeiro a Associação Brasileira de Odontologia. Pesquisem e se puderem compartilhem aqui no Blog.
É uma realidade que cárie, mau-hálito e problemas na gengiva podem inibir a espontaneidade de uma pessoa nas suas relações sociais, interferindo também na autoestima. Há uma perda na espontaneidade, pois fica a desconfiança do hálito. Pode também sofrer com dores de dente e assim ir ficando cada vez mais introspectivo.
É a pessoa que nunca ri e acaba passando a impressão de ser triste ou antipático. Cuidar periodicamente da saúde bucal evitando que maiores problemas ocorram é também uma maneira de se sentir mais cofiante para rir e conversar.
Problemas dentários podem afetar a sua vida social. Saiba como:
- Com uma dieta rica em açúcares e sem higiene adequada após o consumo, podem em contato com as bactérias que existem na nossa boca, transformar os restos destes alimentos em ácido agredindo a superfície dental. O dente se estraga quando é exposto com frequência a esta agressão. E falar disso é levar em conta os hábitos alimentares de uma família e quase sempre este tipo de alimento é muito barato, fazendo com que pessoas de baixa renda e com pouco grau de instrução que produz a desinformação, escolham este tipo de alimento. Há um sem número de fatores complexos em nossa sociedade que ao longo do tempo fizeram com que este tipo de alimento se tornassem atraentes. E cada vez mais cedo este tipo de alimento está sendo introduzido nas dietas.
- Apresentar nos dentes estas lesões pode fazer com que o indivíduo deixe de sorrir e participar de eventos sociais A dentista Sandra Kalil, conselheira do Conselho de Odontologia de São Paulo, diz: “Para evitar o desconforto e a vergonha, a conscientização, a modificação dos hábitos alimentares por meio de orientação e motivação, além de medidas preventivas como uma correta orientação da escovação e utilização de creme dental com flúor, uso do fio dental, e visitas periódicas ao dentista são as melhores formas de tratar o problema”, lembra Sandra. Não nos iludamos com o fato de que nosso sistema de saúde público é deficiente e que há pessoas que não têm acesso.
- O mau hálito é um problema de muitas causas, desde hábitos alimentares ruins, pouca produção de saliva, distúrbios digestivos, causando no seu portador constrangimento e insegurança. A associação Brasileira de Halitose (ABHA) afirma que o problema afeta cerca de 60 milhões de brasileiros. A má de higienização do dorso da língua, respirar pela boca, problemas na gengiva segundo a dentista, pode ser uma das causas da prevalência da halitose na população que é de aproximadamente 30%, sendo que destes 80% a 90% dos casos têm origem na cavidade oral resultado da digestão de proteínas por bactérias e de substratos contendo enxofre na saliva, células epteliais, sangue e restos de alimentos. Existe tratamento.
- Bruxismo: pode ser sinal de bruxismo acordar com dor de cabeça e na mandíbula. Muitas pessoas apertam e rangem os dentes enquanto dormem. É um problema progressivo que pode desgastar e até mesmo amolecer os dentes. O bruxismo é associado na maioria das vezes ao estresse. Assim, neste caso, o acompanhamento psicológico associado ao odontológico pode ser útil para uma melhor compreensão do que desencadeia o transtorno efetivando a cura. Atividade física regular, Yoga também ajudam a reduzir a tensão. Qualquer situação estressante pode desencadear o transtorno, até mesmo o frio se este for um termômetro de tensão emocional para a pessoa, pode causar o bruxismo.
- Pessoas ansiosas em geral tem o hábito de roer as unhas ou morder objetos, o que acaba danificando os dentes. É comum pessoas ansiosas sofrerem de bruxismo e problemas na ATM. Informar ao dentista que sofre de ansiedade ou depressão pode ajudar seu tratamento de várias maneiras. O profissional pode explicar verbalmente passo a passo do tratamento, tirando todas as dúvidas e diminuindo a ansiedade do paciente. Pode também dar prioridade para as necessidades que o paciente aponta, aumentando favorecendo a adesão ao tratamento e certamente fará todo o possível para que a experiência no consultório não seja traumática. Entrar em contato com o médico ou psicólogo que o tratam, também pode ajudar neste processo de adesão,
Regina Bomfim
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