Em geral, há desde cedo no indivíduo a necessidade de ser amado que se constrói na relação com as pessoas responsáveis por seus cuidados. No momento em que esta necessidade sofre algum tipo de ameaça, o indivíduo pode optar por preservar o amor deixando de lado um apelo do seu organismo, sua alma. Não está em questão aqui se este apelo é bom ou ruim para o indivíduo ( isto vale um post inteiro onde tentaremos nos debruçar sobre a qualidade deste apelo interno na tomada de decisão da pessoa. Aguarde o próximo post).. Cada vez que existe a ameaça, o indivíduo tende a se afastar dos seus apelos internos a ponto destes mesmos passarem a ser a própria ameaça.
Olhar para si mesmo neste cenário pode se tornar cada vez mais assustador e a segurança passa a ser perceber o mundo somente pelo exterior.
Na verdade, somos quase sempre desde muito cedo ensinados a temer e a desacreditar de tudo que se refere ao nosso mundo interior.
É como aquela brincadeira das mãos contra a luz num ambiente escuro. É possível desenhar com as mãos monstros, pássaros e bichos, mas são apenas mãos contra a luz. A saúde e a doença mental são uma questão de intensidade e frequência. No caso da doença (fora os transtornos mentais devido ao uso de substâncias psicoativas - ebriez barbitúrica ou alcoólica ou alguma lesão orgânica), na minha visão, são sinais de alerta da alma fruto de um mecanismo perfeito do nosso organismo que sempre se empenha em nos reconduzir à saúde.
Ouso afirmar que todas as teorias psicológicas com seus enfoques e práticas peculiares, reconhecem esta influência acima citada, no desenvolvimento do psiquismo humano.
Observar os sinais e seguir o fluxo deste mecanismo é uma decisão pessoal. E aí, pela decisão do indivíduo em estudar a si mesmo, os "monstros" que causam tanto pavor, podem passar a ser cada vez mais "apenas mãos contra a luz", a luz da permissão dada a si mesmo de aprender sobre a sua pessoa. Você pode se tornar o seu próprio para raio independente da sua história. Cuide-se. Se precisar de ajuda procure.
Ouso afirmar que todas as teorias psicológicas com seus enfoques e práticas peculiares, reconhecem esta influência acima citada, no desenvolvimento do psiquismo humano.
Observar os sinais e seguir o fluxo deste mecanismo é uma decisão pessoal. E aí, pela decisão do indivíduo em estudar a si mesmo, os "monstros" que causam tanto pavor, podem passar a ser cada vez mais "apenas mãos contra a luz", a luz da permissão dada a si mesmo de aprender sobre a sua pessoa. Você pode se tornar o seu próprio para raio independente da sua história. Cuide-se. Se precisar de ajuda procure.
Regina Bomfim
Comentários
Postar um comentário