Como diz Gonzaguinha na sua canção, Um homem também chora (guerreiro menino), "guerreiros são pessoas, são fortes, são fracos"... Foi essa música que tocou no meu ouvido e com ela veio o texto que não trata de um gênero específico, mas de todos nós nessa luta para "administrar" o mundo de "dentro" e o mundo de "fora".
Muitas vezes a pessoa consegue passar uma imagem de segurança e "lacraçäo", mas por dentro está tão machucada por tudo que viveu e por tudo que precisa fingir pra manter essa imagem.
A alma para manter a saúde cria mecanismos de emergência úteis para enfrentar momentos difíceis. São as "gambiarras" emocionais. Tudo bem. Foi o melhor que deu pra fazer diante de tanta pressão, de tanto sofrimento...
A existência tem um dinamismo quase sempre imprevisível convidando a revisões ou atualizações para continuar mantenho a saúde. A decisão de se permitir a esta revisão /atualização é do indivíduo.
Viver pede de nós atenção... Atenção ao que acontece dentro e ao que acontece fora de nós, como duas realidades que se retroalimentam, mas quem na minha visão deve "dirigir" este intercâmbio é o mundo interno. O lado de dentro é quem deve cuidar todo o sistema. Cuide-se. Se precisar de ajuda, procure.
Regina Bomfim
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