PANDEMIA: VÁRIOS MEDOS
Medo de pegar e vírus, medo de não poder dar apoio aos que amamos, medo de não conseguir pagar as contas...
Todos em diferentes graus estão imersos numa ignorância do porvir e, por conseguinte, o medo dos sentimentos que vêm à mente sem permissão, antes sufocados pelo barulho dos dias antes corridos e que hoje tiram o sono.
A MORTE COMO INCERTEZA
Falar da morte não é fácil, apesar de desde sempre convivemos com o fato de não sabermos o dia da nossa morte.
FALAR DA MORTE: MUDAR DE ASSUNTO?
Falar da morte pode ser também falar da Vida - e isso não é aquela "saída pela tangente" frente a uma conversa difícil. Perceber o quanto estas duas potências dialogam muito mais do que achamos serem opostas.
A morte pode vir como pavor da extinção da Vida, por sentir ainda ter algo a realizar, mas a morte pode ser um exercício de perceber que a Vida merece de todos nós cuidado.
Sempre me incomodou essa visão ocidental da morte como "derrota da vida"(como se costuma ouvir: fulano perdeu a batalha para a doença tal, sicrano não resistiu...).
MORTE: AFIRMAR A VIDA?
A morte pode ser a oportunidade de afirmação da Vida, sim, esta Vida com "v" maiúsculo que não é apenas, acordar, dormir, trabalhar e se reproduzir, mas a busca de construção de um viver repleto de Propósito, apesar de sermos acompanhados pelo inevitável da morte, além exisdo fato de numa única existência, nascemos e morremos tantas vezes, nessa metamorfose ambulante que somos...
A morte está aqui, nunca deixou de estar. E a Vida?
Regina B.
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