Explicam-se essas noções: para se firmar e buscar referência na existência, o ser humano nos séculos 17 e 18, agencia as suas faculdades (intelecto, fala, visão, imaginação etc.) a uma idéia de infinito. Essa questão - mensurar o eterno, o divino - é a marca do pensamento filosófico da época (vide para tanto a obra de Espinosa, Descartes e Leibiniz*). No século seguinte, o homem se resigna diante da morte e tenciona toda a sua capacidade no problema da finitude. Nasce daí o ateísmo, o capitalismo e a linguística. Mas do século 20 em diante, segue Nietzsche, seria essencial ao pensamento humano estabelecer relações com o que poderíamos chamar de finito-ilimitado, que nada mais seria do que afirmar a vida com toda a sua multiplicidade de diferenças. Leibniz. Nascido em Leipzig. Gottfired Wilhelm von Leibniz (1646-1716) foi um filósofo, cientista e matemático. Leitor de Aristóteles, Platão, Descartes e Galileu. Doutorou-se pela Universidade de Altdorf. Escreveu, entre outros, Discur...